sábado, 18 de julho de 2009

Volta aos treinos / Camelbak


Hoje,quase uma semana após a meia maratona do Recife, voltei a treinar, saí de casa sozinho (às 5:30 da manhã) e me dirigi à mata de Brennand (cerca de 8 a 9 km) aonde encontraria os amigos da Acorja que fizeram um longão de 27 km (Jaqueira - Brennand - Jaqueira).
Tenho uma certa predileção pelos treinos em Brennand, pela beleza e pelo ar puro que se pode usufruir naquele local abençoado por Deus. Além do mais lá foi feito o meu batismo simbólico na Acorja, pelo Papa Lula (a Lenda), como ilustra a foto feita em janeiro deste ano.
Quando eu já vinha voltando comecei a encontrar os acorjianos que vinham,como falei, da Jaqueira.
Fiz o caminho de volta, acompanhado do mano Júlio numa boa parte do percurso, totalizando mais ou menos (ainda estou sem GPS) 16 a 17 km.
Comi algumas frutas e saí para fazer uma caminhada com a minha esposa (6 km), finalizando o meu treino.
Comprei (ontem), inaugurei (hoje) e aprovei totalmente uma Camelbak, para quem não é do ramo é uma bolsa reservatório de água (1,5 l) que carregamos nas costas nos moldes das mochilas escolares. Para treinos longos sem apoio de água é muito bom porque não corremos com sede em momento algum, além da facilidade de beber (novamente para quem não é do ramo ela vem munida de uma mangueira que deixamos próximo a boca e para beber é só morder a referida mangueira e sugar o precioso líquido) e, como é um peso adicional, serve como treinamento já que nas corridas oficiais sem o uso dela nos sentimos mais leves.
O lado ruim do treino é que senti, pouco mas senti, novamente dores ao nível do tendão de Aquiles esquerdo, espero que não seja nada que venha me fazer ficar no departamento médico e me afaste dos treinos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

IV MEIA MARATONA CORRE DO RECIFE

Enílton, eu e Ricardo antes da largada





Murilo Bode, eu e Juliana Job antes da largada
Eu e Luiz após a prova

Será o Frank Caldeirão ou o Gordílson dos Santos ?

A dúvida cruel que me assaltava no início da manhã do domingo (12/03/2009), corro ou não corro ?
A semana inteira acometido de uma faringite, uma noite muito mal dormida e o céu ameaçando deixar cair uma boa chuva me aconselhavam a não correr mas, mesmo assim dirigi-me, na companhia da minha esposa, ao Parque da Jaqueira, de onde seria dada a largada e também seria o local da chegada.
Lá chegando e vendo a animação reinante, os amigos da Acorja e outros não acorjianos na maior empolgação me fizeram deixar de lado a razão e, tomado pela voz do coração resolvi : Eu vou participar sim !!!!!
Aquecimento, fotos com alguns acorjianos e vamos esperar a hora da largada que de 7:00 atrasou para às 7:20 hs.
Ainda sem o meu GPS (Forerunner 305) parti num ritmo confortável mas por volta do km 10 comecei a sentir dor no tendão de Aquiles esquerdo e um certo cansaço (era o meu corpo debilitado pagando o preço da minha imprudência e ousadia !), procurei gelo nos postos de água e não encontrei pois não havia água gelada.
A dor aumentou, acho que por uma questão de cabeça, e eu comecei a caminhar e trotar alternadamente e até cheguei a pensar em desistir, quando passou um corredor que eu não conhecia com uma camiseta do CORRE (o seu primeiro nome eu esqueci mas o segundo é Luiz, com Z como ele frisou o que me fez gravar o nome) e esse novo amigo me deu forças e alento o que me fez voltar a trotar ao lado dele, que falou que também não estava 100% e que era a sua estréia em meia maratona.
Não é que aos poucos a dor foi ficando menor (só que a coluna começou a doer, acho que pelo esforço para proteger a pé esquerdo da dor no tendão) e eu pude enfrentar melhor os kms finais da prova.
Quando, na Av. Rosa e Silva, passamos na frente de um certo clube (náutico com minúsculas mesmo, rsrsrs) as minhas forças aumentaram porque eu necessitava urgentemente me afastar daquele mau ambiente (rsrs), aí eu resolvi fazer o meu sprint final, deixando o meu novo amigo prá trás e cruzando a linha de chegada em cerca de 2 hs e 6 min (por pouco não ganhei a prova pois a minha diferença para o vencedor foi mais ou menos uma hora, ou seja quase nada !!! rsrs).
Apesar da boa vontade dos organizadores da corrida, deixo registradas as falhas que ocorreram no meu ponto de vista : Não havia sinalização de quilometragem, não tinha água gelada nem gelo e o serviço dos batedores não foi muito eficiente em alguns locais da prova. Mesmo assim considero o balanço positivo.
Em tempo, eu usei a camiseta da ACORJA para as fotos antes da prova mas corri com a camiseta da maratona do Rio de Janeiro, afinal eu não poderia deixar de exibir o meu orgulho de ter participado (e concluído) da minha primeira maratona não é mesmo ?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Correr ou não quando não estamos 100% ?



Tenho receio de terminar a prova nessas condições !!!!!!!!!!!!!!


Ontem, 09/07/2009, coloquei no asfalto um tênis novo para os meus pés, jamais tinha usado a marca Adidas mas, por sugestão do mano Júlio resolvi fazer a experiência, baseado nas boas informações recebidas.
Ao entrar no seu "cockpit" me senti super confortável (os meus pés), a sua "suspensão" muito macia foi uma carícia para os tornozelos, joelhos, coluna, enfim, aprovação total !! Além do mais tem uma bela "carenagem" que lhe confere um design bastante agradável, o nome do "bólide" é Adidas Supernova Glide.
Fiz um treino leve (6 km) em ritmo de valsa já que não me encontro lá muito bem, vitimado por uma faringite.
Hoje, 10/07/2009, fiz um treino ainda mais leve ( a valsa foi ainda mais lenta) de 7 km.
Depois de relutar por alguns dias resolvi fazer tratamento, com antibióticos, da famigerada faringite, para tentar abreviar a duração da infeliz.
A dúvida continua, corro (ou pelo menos tento correr) ou não corro a meia maratona do Recife no dia 12/07/2009 ?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pós Maratona RJ

Eu, Jorge Maratonista e Júlio após a maratona.
Júlio, Miguel, Eu, Hideaki e Jeff após a maratona.



Banho na piscina gelada após treino da Acorja em Aldeia




Após a maratona do RJ, logo na segunda feira, fiz um trote nas areias de Copacabana, anestesiado que estava pela alegria e por analgésicos (Profenid), mas depois eu comecei a sentir dores nas faces anterior e lateral das coxas que, para a minha surpresa, foram a única fonte de dor pós maratona. Eu achava que sentiria a coluna, as panturrilhas, mas nada disso aconteceu.




Descansei bastante até o sábado quando, debaixo de muita chuva, fui ao treinamento da ACORJA em Aldeia, que teria um percurso total de 30 km, como aqueles que participaram da maratona do RJ não fariam o percurso total eu dividi o percurso com o nosso presidente Lula (a lenda), que levaria o carro de apoio até o km 15 e eu o conduziria de volta, mas por volta do km 10 eu comecei a sentir algumas dores pois a minha musculatura ainda não estava totalmente recuperada e eu presenteei o grande Lula com 5000 m de prazer, e ele pode fazer 20 e não 15 km (ele ficou contentíssimo, pense numa secura de correr !!).




Como consequência do banho forçado de chuva ganhei uma baita faringite que me impediu de treinar até hoje e deixa a minha participação na meia maratona da CORRE, que se realizará no próximo domingo, ameaçada já que estou meio debilitado.




A minha dúvida é se tenho condições de chegar ao final da prova pois a questão do desempenho não é, ainda, uma preocupação.

Agora, 19:40 de 09/07/2009, vou tentar trotar um pouco para matar as saudades e fazer a "viagem inaugural" do meu novo tênis (novo literalmente já que nunca corri com tênis Adidas), um Supernova Glide, recomendado pelo mano Júlio Cordeiro.





sábado, 4 de julho de 2009

Minha primeira maratona

Farei, agora, o relato da minha primeira maratona, que aconteceu no dia 28/06/2009, e que ficará para sempre na minha lembrança.
Ao contrário do que eu esperava, consegui dormir muito bem na noite que antecedeu à prova, e às 5 da manhã estava pronto para o desjejum, mas confesso que não consegui comer quase nada, tamanha era a ansiedade.
Após o café saímos do hotel (Eu, Júlio Cordeiro e Ésio Cursino) em direção ao ponto de partida do ônibus que nos levaria ao local da largada.
Chegamos com boa antecedência e ficamos curtindo o momento, vendo os corredores de elite e batendo um papinho com os amigos da Acorja (Bartolomeu, Flávio Lemos, Enildo, Melo) e de outros estados (Hideaki, Alberto, Jorge Maratonista).
Procurei pelo amigo Miguel (Baleias), com o qual eu pretendia correr uma parte da prova mas, lamentavelmente, não o encontrei.
Dada a largada, segui sozinho com uma grande interrogação na cabeça, já que nunca havia corrido mais de 27 kms.
Na semana da prova sofri um rude golpe, que foi a quebra do meu GPS (Forerunner 305), que me deixou na mão há 4 dias da maratona.
Munido de um relógio comum que tinha função de cronômetro e com o auxílio das placas sinalizadoras de quilometragem iniciei a minha epopéia.
Tracei uma meta de fazer 10 km/hora nas 3 primeiras horas para ver o que acontecia comigo após esse limite.
No início da prova me concentrei na minha estratégia e ignorei as muitas ultrapassagens que sofri, seguindo firme na minha tática.
No km 10 passei com 59 min e 35 seg
No km 20 passei com 1 h 59 min e 50 seg
Até aí eu só tinha visto, dentre os conhecidos, o baleia Wu, que me ultrapassou nos primeiros 10 km, fiz um esforço e o acompanhei um pouco para perguntar pelo Miguel e ele me informou que ele estava vindo.
Cheguei bem à subida da Niemayer mas tive receio de subir correndo e alternei trotes e caminhadas, na tentativa de me preservar para enfrentar a temida fase final da prova.
Avistei o Enílton (Ao qual agradeço muito pela gentileza de me dar um dilatador nasal, já que eu havia esquecido de pegar o meu, aliás esqueci também dos óculos e do boné) e fiquei com ele durante uns 500 m, mas como ele estava com problemas com o tênis eu segui em frente novamente sozinho.
Passei no km 30 com um tempo acima do que eu havia estipulado, mas com uma pequena diferença que me deixou esperançoso de que pudesse concluir a prova.
Dividi o restante da prova de 2 em 2 kms e comecei a rezar para que as dores que surgiram nas faces anterior e lateral de ambas as coxas não impossibilitassem a minha chegada.
No km 35 um voluntário me ofereceu bananas, gelo e palavras de incentivo que me deixaram muito sensibilizado pois, pela aparência, tratava-se de uma pessoa humilde. Aceitei uma banana, massageei com gelo as minhas doloridas coxas e segui confiante de que chegaria ao final.
A essa altura o público começou a incentivar e eu criei uma torcida particular imaginária, que incluía meus falecidos pais, meu falecido irmão, outros parentes e amigos que também já não fazem parte do nosso convívio, minha esposa (que me esperava na chegada), meus filhos, meus netos, meus irmãos, cunhados e cunhadas, amigos (corredores ou não) e, acreditem, na minha imaginação eu ouvia os gritos de incentivo o que chegava a me deixar arrepiado.
Com tantos pensamentos as dores simplesmente desapareceram e eu fui vendo as placas sinalizadoras dos km passando 38, 39, 40 41, 42, e aí eu vi minha Lú, Chris e Júlio que me entregou uma bandeira do meu amado SPORT CLUB do RECIFE e um chapéu em forma de sombrinha de frevo com os quais cruzei a linha de chegada com um tempo super modesto de 4 h e 36 min, mas com uma alegria, talvez comparável à do pernambucano que ganhou a prova.
EU SOU UM MARATONISTA !!! Medíocre, mas sou e estou feliz e orgulhoso do "meu feito".

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Seguindo os passos do mano Júlio, estou criando um novo blog, em virtude das limitações dos nossos blogs anteriores.
Vou iniciar contando a minha estréia em maratonas (RJ 2009), pois a primeira a gente nunca esquece.
Chegando na sexta feira (26/06/09) ao RJ na companhia da minha esposa Lúcia, minha cunhada Christianne e do mano Júlio Cordeiro, tivemos uma programação cheia e não descansamos nada.
Fomos ao Maracanã comprar as entradas do Fla x Flu do domingo e só depois disso fomos ao hotel para deixar as bagagens (Hotel Íbis da pç. Tiradentes.
Após um almoço rápido fomos conhecer o Cristo Redentor, pena que estava muito nublado e quase não podemos registrar o momento com fotos, como também ficamos com a deslumbrante visão do local bastante prejudicada.
Demos uma rápida passada no bar Garota de Ipanema e tomamos 2 chopps para não dizer que não " assinamos o ponto".
À noite fomos conhecer o bar LAPA 40 GRAUS, de propriedade do famoso Carlinhos de Jesus que, gentilmente pousou conosco para fotos.
Depois disso jantamos na Pizzaria Guanabara e finalmente fomos para o hotel descansar.
No sábado, após o café da manhã, fomos receber os kits da corrida e lá conheci pessoalmente o amigo virtual (que se tornou real) Jorge Maratonista.
Em seguida nos dirigimos para a Barra aonde seríamos recebidos para um churrasco pelo ultramaratonista português/carioca Amorim, na sua bela casa de praia e lá conhecemos inúmeros corredores, numa bela confraternização de atletas de diversos estados e inclusive um americano de nome Jeff.
À noite fomos ao jantar de massas no restaurante La Mole, e lá tivemos o prazer da companhia de outros amigos como Harry, Hideaki, Miguel Delgado, Alberto e muitos outros (ainda estou começando a aprender os nomes das feras).
Em seguida fomos ao hotel para dormir ou tentar dormir para encarar o desafio do dia seguinte, fato que será objeto de um novo post pois a importância de uma estréia em maratonas é muito grande.